domingo, 13 de maio de 2012

Todo mundo tem a melhor mãe do mundo


Da esquerda pra direita: Rafaela, eu, Bia, Paula e nossa mãe/vó.

     Todo mundo tem a melhor mãe do mundo. Tudo bem, quase todo mundo. Via de regra, vai chegando o dia das mães e a internet fica cheia de selinhos, posts e coisinhas do tipo falando o quanto as mães são fantásticas, maravilhosas, perfeitas etc.
     A minha mãe tá longe de ser perfeita. Ela tem seus defeitos, como todo mundo, e nesses meus 26 anos de filha, já desapontei e fui desapontada algumas vezes. Mas a verdade é que não importa. Porque quando eu paro pra pôr na balança, o que fica é só o que vale a pena.
     Minha mãe é minha melhor amiga. Melhor amiga mesmo, igual amiga adolescente, que se fala todo dia. E fala de tudo ao mesmo tempo, numa conversa sem pé nem cabeça que quem tá ouvindo de fora não consegue entender como a gente pode conversar sobre tanta coisa em tão pouco tempo. E às vezes, fala em silêncio, só com o olhar, e se entende do mesmo jeito...
     A gente gosta das mesmas coisas, tem medos parecidos. Gosta de assistir seriado policial, gosta de ler, gosta de comer... Tem medo de barata, não gosta de dirigir, não gosta de ficar muito tempo longe de casa...
Agora, quando eu tô quase enlouquecendo de ficar em casa sem trabalhar, vejo como ela foi e é guerreira de ter feito essa opção, e levado a gente pra inglês, kumon, natação, escola... E olha que, nessa época, meu pai trabalhava em Brasília e a gente morava em BH, e as filhas ainda choravam até passar mal toda vez que meu pai ia viajar (o que acontecia toda semana)!
     O tempo passou, e eu virei mãe. Que ser mãe dá trabalho também é uma coisa que todo mundo sabe. Mas depois que a Bia nasceu, tudo tomou outra proporção. Filho dá trabalho DE VERDADE. E eu as vejo juntas, vó e neta, numa cumplicidade deliciosa, numa paciência de quem já passou por aquilo quatro vezes e ainda tem tempo pra dançar balé com a netinha no meio da sala.
     E é assim.  A gente vai se falando, se olhando, se amando, e a vida segue em frente, como deve ser. Obrigada , mãe. Por tudo. Que eu possa ser pra Bia (e pra quem mais vier) a companheira que você é.

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     A todas aquelas que largaram tudo para criar seus filhos, que abriram mão de sua vida pessoal para acompanhar cada passo daqueles que elas colocaram no mundo. Àquelas que optaram por trabalhar, por gosto ou necessidade, para dar às suas crianças um futuro melhor. E àquelas que ainda são mães apenas no coração. Fica aqui a minha homenagem. Feliz dia das mães!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Festa Branca de Neve (1 ano) - Comidas


Voltando à festa da Bia...
Eu tinha que economizar na comida também, mas acho que festa com salgadinho requentado é terrível! E eu que não ia ficar na cozinha fritando coxinha, né? Então, lá fomos nós (eu + família) fazer as comidas.
A Rafaela, a irmã gourmet, fez o bolo (de chocolate com trufa de maracujá) e os cupcakes para dar de lembrancinha (de baunilha com recheio de chocolate). A minha sogra fez os brigadeiros (sério, é o melhor brigadeiro do mundo!) e uns docinhos de coco que ela enfeitou pra parecer maçazinhas. E eu decidi que iria fazer docinhos: bombom de uva e de morango, caixinhas de mousse de maracujá e limão e tacinhas de torta de bombom.

 
E lá fui eu, feliz e contente. Comprei chocolate garoto (do bom!), forminhas pra fazer as caixinhas e até uma espátula pra ficar tudo certo. Pesquisei na internet, em milhares de sites, e achei que ia ser fácil fácil fazer tudo.
...
Dois dias, três quilos de chocolate e muita sujeira depois... tudo que eu tinha era um tanto de chocolate inutilizável. Corri na Cacau Show, comprei os copinhos de chocolate, recheei com mousse de limão e com o que sobrou da trufa de maracujá que minha irmã recheou o bolo. Desisti dos bombons de fruta, porque o chocolate simplesmente endurecia e eu não conseguia banhar. As tacinhas de bombom deram certo, e ficaram deliciosas (pelo menos elas, né?). Doce definitivamente não é a minha praia!!!

Mas da parte salgada eu entendo. O cardápio foi: cachorro-quente, pão de queijo, filé com mostarda na panhoquinha italiana e pasta de frango com maçã na barquete. Sucesso total! Não sobrou nada pra contar história!

Então, segue a receita do Filé com mostarda. A panhoca eu comprei na Pães e Vinhos, no início do Lago Norte (tem que encomendar).
 
Filé com mostarda
Ingredientes
- 1 peça de filé mignon (cerca de 1,5 kg)
- margarina culinária
- 1 cebola bem picadinha ou ralada
- 1 col sopa bem cheia de farinha
- 1 litro de leite
- 1 caixinha de creme de leite (opcional)
- 1 vidro grande de mostarda
- 1 vidro de mostarda dijon
 Modo de preparo
- Coloque o filé mignon no freezer por algumas horas, só pra ficar mais fácil de cortar. Corte em cubos beeeem pequenos.
- Em uma panela, coloque manteiga pra derreter e adicione os cubinhos de filé. Frite até deixar dourado e sequinho. Reserve.
- Em outra panela, derreta um pouco de margarina, adicione a cebola e, assim que dourar, coloque a farinha. Vai virar uma massinha grudenta.
- Adicione, aos poucos, o leite, mexendo o tempo todo pra não empelotar. Se quiser, depois do leite, adicione o creme de leite (aqui em casa não coloquei porque tem uma galera que passa mal)
- Depois, coloque a mostarda. O ideal era fazer tudo com uma mostarda dijon ou alguma mais legal, mas fica caro, né? Então, coloquei da mostarda comum e dei um toque com a dijon.
- Agora, é só misturar com a carne e servir. Delícia!

Pra terminar, fotos da Bia batendo um papinho com a girafa que ela ganhou dos amigos Claiton (fotógrafo-surpresa), Eliane, Clarinha e Ana (que veio ainda na barriga e nasceu uma semana depois da festa).


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Livro: Supostamente Culpada (Tess Gerritsen)

Qualquer um que me conheça pelo menos um pouco sabe que ler é uma das minhas paixões. Gosto de tudo um pouco, mas minha paixão são os livro policiais, sobre assassinatos, serial killer e coisas assim. Umas das minhas autoras preferidas é a Tess Gerritsen, uma médica que largou tudo pra escrever (e mandou muito bem!). É dela o livro O Cirurgião, que originou a série Rizzole & Isles, na TNT (nem precisa dizer que não dá pra comparar o livro com a série de TV, né?).

De uns tempos pra cá, a editora Harlequin começou a publicar uma série de romances que ela escreveu quando ainda fazia residência, e eu acabei de ler Supostamente Culpada, que ganhei de natal da minha irmã. O livro conta a história de Miranda Wood, uma jornalista que chega em casa e encontra um dos homens mais poderosos da região, Richard Tremain, morto a facadas em cima da sua cama. A trama se baseia, basicamente, na tentativa da jornalista de provar sua inocência, claro que no estilo Tess Gerritsen, com gente tentando matá-la e tudo o mais. Boa literatura, com um final inesperado, mas definitivamente não é o melhor livro da autora.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Festa Branca de Neve (1 ano) - Decoração

Quando a Bia nasceu, branquelinha do cabelo preto, eu decidi que o primeiro aniversário dela iria ser da Branca de Neve. Inicialmente ia ser uma coisinha só pra família (família mesmo: pais, avós e tios), mas eu fui me empolgando e, quando vi, 50 convidados!

Pois bem. Eu e o Fred decidimos, quando acabou a licença maternidade, que eu sairia do emprego pra ficar com a Bia até ela ter idade pra entrar na escolinha. Isso tem sido maravilhoso, porque eu tô acompanhando cada momento da vidinha dela, mas é claro que a falta que o salário faz é significativa. Então, a festa tinha que ser linda, mas barata. E foi aí que eu resolvi que tudo ia ser feito por mim (e claro, pelo resto da família, porque eu não sou mágica).

Pesquisando o tema na internet, a primeira coisa que eu decidi foi o enfeite do bolo. A Precious Moments, a mesma que faz aqueles noivinhos lindos, tem uma linha foférrima de princesas, uma pra cada aniversário até os 6 anos de idade, e foi a única extravagância, porque custou US$ 25,00, e eu acho caro! Comprei a Branca de Neve (que é justamente a de 1 aninho) pela ToyRUs, chegou direitinho na casa do meu cunhado nos EUA e ele trouxe com todo o cuidado do mundo (Valeu, tio Gui!).

O convite foi feito a quatro mãos, duas cabeças e Corel. Comecei a ideia inicial, a Anna Noceti fez a ideia dela, e o finalizado acabou ficando uma mistura do dois. Imprimi no papel adesivo, colei na cartolina azul e fiz o detalhe com a fitinha vermelha. Modéstia a parte, ficou um charme!



Fiquei olhando milhares e milhares de sites sobre o tema, mas achava tudo colorido demais, enfeitado demais, demais, demais, demais. Acabei optando por uma festa da Branca de Neve no estilo provençal, tudo mais clarinho, e sem balões, já que pra Bia, por enquanto, não faria a menor diferença. Fui com a Rafaela, minha irmã, no Taguacenter, em Taguatinga, e comprei várias peças em MDF (boleira, bandejas, cachepôs) pra usar e já ficar pros próximos aniversários. Seis tubos de sprays + quatro dias de trabalho, + minha mãe pintando = tudo pronto. Ficaram lindos!!!

O resto foi uma ajudinha de todo mundo. Minha mãe fez as toalhas de mesa brancas e os paninhos azuis e vermelhos. Minha sogra comprou os balões da Branca de Neve e vários detalhezinhos pra mesa. Comprei algumas flores no Ceasa, e minha mãe arrumou nos arranjos pra mim. E quem chegava ia ajudando, montando a mesa, até ficar pronto. O resultado você vê nas fotos:



Bibiana, o namorado dela, Pedro, e minha irmã Rafaela. Mas a foto é só pra mostrar a mesa...

Ah, e tem o detalhe principal. Minha mãe fez a roupinha de Branca de Neve pra Bia. O resultado foi melhor do que todas as que eu vi pra vender! (Eu sei que a Bia tá séria na foto, mas é só pra mostrar o vestido...)



Então, foi assim... Depois faço um post sobre a comida. Beijos pra todos.

P.S.  Milhares de beijos e mais beijos pra minha princesa que hoje completa um aninho! Te amo demais!


sábado, 7 de janeiro de 2012

Amor de mãe

Aniversário de 1 ano. Foto: Claiton Magrini

A Bia foi planejada. Conversada, discutida, decidida e, PAM!, seis meses depois ela já estava a caminho. Eu, com a minha mania de ter o controle de tudo nas mãos, tinha certeza de que: primeiro, ela nasceria de parto normal; segundo, não nasceria num mês ruim (tipo dezembro ou janeiro, quando não tem ninguém em Brasília pra comemorar o aniversário); e terceiro, que ela era, na verdade, ele, o Léo, porque era ÓBVIO que eu teria um menino. Santa ignorância!

Pois bem. Depois de me deixar um mês de repouso por causa de uma placenta prévia (com direito a perder três matérias na UnB por falta), o resto da gravidez foi super tranquila, tirando alguns medos de mãe de primeira viagem (- ela não mexeu hoje, será que tá tudo bem?).

Então, no dia oito de janeiro (JA-NEI-RO! OITO de JANEIRO!!!) a Beatriz veio ao mundo. Linda, cabeluda, brava, de cesariana (vejam só!) e com dois olhos bem abertos encarando a Dra. Elizandra.

De lá pra cá, já se vai um ano. A gente foi se descobrindo. Aos poucos, a cada olhar, a cada choro (e olha que foram muitos, por causa das cólicas - e chorava mãe e filha), a cada conquista. A cada madrugada acordada, a cada expectativa frustrada (porque ela decidiu, aos quatro meses, que não queria mais mamar no peito), a cada etapa vencida. As cólicas passaram, ela foi ficando independente (tanto quanto pode ser independente um bebê de um ano), e agora a gente se curte mais e mais a cada dia. Somos duas, mãe e filha, aprendendo uma com a outra a exercer esse novo papel das nossas vidas. Mãe e filha se descobrindo.

Eu posso ter dado a ela a vida, mas ela me fez mãe. E isso, mesmo nos piores dias, mesmo quando ela for uma adolescente e “me odiar”, mesmo que o pior aconteça, nunca me será tirado. De tudo o que me define, Mãe da Bia é um título irrevogável.

Naquele oito de janeiro, eu dei início ao meu mais lindo trabalho de amor. E amor de mãe é pra sempre.

P.S. A médica que fazia o ultrassom da Bia falava que ela tinha o perfil mais bonito que ela já tinha visto. Como se pode ver pela foto... PURA VERDADE!